terça-feira, 25 de setembro de 2012
livro: Obsessão pelo corpo perfeito
livro: Obsessão pelo corpo perfeito: Obsessão pelo corpo perfeito Todo mundo já se pegou algum dia à frente do espelho reclamando do nariz que é muito grande, do cabelo ...
Obsessão pelo corpo perfeito
Obsessão pelo corpo perfeito
Todo mundo já se pegou algum dia à frente do espelho reclamando do nariz
que é muito grande, do cabelo que é crespo ou liso demais, da altura que
poderia ser um bocadinho a mais ou a menos, da barriga que insiste em não
diminuir. Estar insatisfeito com a própria imagem é normal até que ultrapasse o
limite do aceitável e passe a ser uma preocupação obsessiva com formas
perfeitas e insatisfação permanente com o próprio corpo, ocupando os
pensamentos e comportamentos da pessoa na maior parte do dia.
Estes são sintomas de uma doença que só recentemente (1987) começou a
ser estudada a fundo pela Associação Psiquiátrica Americana, que lhe deu um
nome um tanto complicado: desordem dismórfica do corpo, ou DDC.
Pequenas imperfeições como culotes, manchinhas na pele ou músculos pouco
proeminentes, que outras pessoas convivem sem muitas dificuldades, para aquelas
que sofrem desse distúrbio viram fonte da mais profunda angustia e vergonha.
Elas são incapazes de se aceitar dessa maneira, pois acreditam serem portadoras
de enormes defeitos que as diferenciam e as impedem de ser iguais aos
outros. Sentem como se todo mundo reparasse nos seus defeitos, pois
acreditam que eles chamam demais a atenção. Na verdade, só elas não percebem
que tudo é fruto da própria fantasia.
Como resultado, tornam-se escravos de exercícios físicos, de dietas ou
cirurgias plásticas e procuram esconder e disfarçar a todo custo determinadas
partes do corpo, com roupas largas, mangas compridas, algumas jamais usam um
vestido ou shorts, pois não aceitam uma imagem que seja diferente da perfeição
de uma Barbie ou de um Ken (o namorado da Barbie).
Num estágio mais avançado, o paciente corre o risco de desenvolver depressão, fobia social (não sai mais de casa) e transtornos alimentares (anorexia – não come ou bulimia – come, mas depois tenta se livrar das calorias ingeridas, provocando o vômito ou malhando em exagero), além, de apresentar comportamentos compulsivos (controla exageradamente as calorias que ingere, tenta ultrapassar os limites do corpo nos exercícios, não sai de casa sem antes checar cada milímetro de sua aparência, passa horas à frente do espelho, mas está sempre inseguro com respeito a sua imagem).
Num estágio mais avançado, o paciente corre o risco de desenvolver depressão, fobia social (não sai mais de casa) e transtornos alimentares (anorexia – não come ou bulimia – come, mas depois tenta se livrar das calorias ingeridas, provocando o vômito ou malhando em exagero), além, de apresentar comportamentos compulsivos (controla exageradamente as calorias que ingere, tenta ultrapassar os limites do corpo nos exercícios, não sai de casa sem antes checar cada milímetro de sua aparência, passa horas à frente do espelho, mas está sempre inseguro com respeito a sua imagem).
Apesar de só ter sido recentemente nomeada, desde o século XIX casos
semelhantes foram registrados, mas naquela época, recebiam o nome de “feiúra
imaginária”.
Esta doença se desenvolve durante a adolescência, mas devido à dificuldade de identificá-la como tal, a maioria dos pacientes só procura ajuda quando já está com 40 ou 50 anos. Portanto, precisamos ficar de olhos bem abertos com relação aos nossos filhos adolescentes e discernir quando a insatisfação com a própria imagem descamba para o patológico.
Esta doença se desenvolve durante a adolescência, mas devido à dificuldade de identificá-la como tal, a maioria dos pacientes só procura ajuda quando já está com 40 ou 50 anos. Portanto, precisamos ficar de olhos bem abertos com relação aos nossos filhos adolescentes e discernir quando a insatisfação com a própria imagem descamba para o patológico.
Importante é perceber que a DDC não pode ser caracterizada, apenas
porque pessoas se preocupam com o peso e a musculatura. Ser vaidoso e zeloso da
própria aparência, não é pecado. Faz-se necessário que elas tenham
simultaneamente vários comportamentos já citados e que se perceba que elas
sofrem muito por causa da imagem, deixando de viver normalmente em prol de um
perfeccionismo que nunca vai ser alcançado, pois é irracional.
A causa deste distúrbio pode ter origem múltipla, como modificações da química do cérebro, fatores psicológicos e sócio-culturias.
A causa deste distúrbio pode ter origem múltipla, como modificações da química do cérebro, fatores psicológicos e sócio-culturias.
É verdade que a sociedade de hoje oprime homens e mulheres quando propõe
como sinônimo de beleza, medidas corporais irreais que estão fora do alcance da
maioria da população. Este modelo contamina até crianças, que imitando o
comportamento dos pais se preocupam com coisas que não deveriam fazer parte do
universo infantil. Mas, desorienta principalmente os adolescentes que por
estarem em fase de transformação tanto física quanto psíquica, sofrem demais na
busca da imagem ideal. Acreditam eles que só assim serão aceitos socialmente e fantasiam,
principalmente as meninas, poderem se transformar em top models famosas, que
além de bonitas são também profissionais muito bem sucedidas economicamente.
Esta é a grande ilusão que algumas jovens mesmo sem os atributos físicos
adequados perseguem sem cessar.
São mais predispostos a esta doença, indivíduos que traduzem sua baixa
auto-estima em perfeccionismo. Pessoas perfeccionistas acreditam que só sendo
perfeitos serão dignas de ser amadas. Passam a seguir um modelo cuja
referência não está dentro delas e sim fora, na moda, nas outras pessoas, pois
são os outros que irão dizer a elas se estão à altura da perfeição que
perseguem. Nunca se permitindo ser elas mesmas, mas sempre uma cópia do que
elegem como certo. Desta maneira, passam a vida se esforçando e ao mesmo tempo
se recriminando pela incapacidade de estar à altura de suas aspirações. Ao
fazer isso, lutam por alguma coisa que está acima delas, em vez de procurarem
saber o que realmente existe dentro do próprio ser.
Para o tratamento, recomenda-se psicoterapia onde o paciente será
convidado a fazer uma jornada para dentro de si mesmo. Então, à medida que vai
conhecendo como ele realmente é, e descobrindo como ser verdadeiro com ele
mesmo, paulatinamente vai percebendo que pode deixar de lado toda e qualquer
idéia predeterminada que ele tinha e que o mantinha cativo. Isso significa
responder algumas perguntas como: O que eu realmente quero fazer? O que meu
coração ama? O que eu quero aprender? Para onde eu quero ir? Assim
procedendo vai reaprendendo a fazer escolhas honestas que têm a ver com o que
ele realmente deseja, usando mais frases tais como: “Eu quero o vermelho e não
o branco, quero este tipo de roupa e não aquela...
Irá aprendendo que aceitar os próprios defeitos é o primeiro passo para começar a se amar e aceitar e amar aos outros. Aprenderá que os defeitos, assim como as qualidades fazem a singularidade de cada um e que quanto mais natural e espontâneo ele for, mais perto da perfeição estará, pois perfeição é tudo que é completo e íntegro.
Além do que, já pensou que tédio se fôssemos todos iguais???
Irá aprendendo que aceitar os próprios defeitos é o primeiro passo para começar a se amar e aceitar e amar aos outros. Aprenderá que os defeitos, assim como as qualidades fazem a singularidade de cada um e que quanto mais natural e espontâneo ele for, mais perto da perfeição estará, pois perfeição é tudo que é completo e íntegro.
Além do que, já pensou que tédio se fôssemos todos iguais???
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
livro: Os 10 erros que os pais cometem e afastam os filho...
livro: Os 10 erros que os pais cometem e afastam os filho...: A adolescência é um período complicado para pais e filhos. As relações ficam mais difíceis, as preocupações aumentam e é preciso administr...
Os 10 erros que os pais cometem e afastam os filhos adolescentes
A adolescência é um período
complicado para pais e filhos. As relações ficam mais difíceis, as preocupações
aumentam e é preciso administrar com calma essa fase cheia de experiências
novas para os jovens. Para evitar o distanciamento, duas especialistas listam
dez erros comuns, cometidos pelos pais, em relação aos adolescentes.
1º ERRO: não entender que os
filhos cresceram
As crianças são muito ligadas aos pais. Mas, na adolescência, há
um afastamento natural, para que os filhos possam testar sua independência e
autonomia. E isso não significa que os jovens não gostam mais de seus pais. A
psicóloga Marina Vasconcellos explica que os adultos devem entender esse
momento e dar mais liberdade (claro, com limites). “Não dá para permitir tudo,
mas é um erro impedir que os adolescentes tenham experiências novas, afinal,
eles cresceram e precisam disso para a construção da identidade.”
2º ERRO: minimizar as descobertas
Os pais costumam dizer aos filhos que sabem perfeitamente pelo que
eles estão passando, pois já viveram tudo aquilo. E, portanto, acham que podem
dizer qual é o melhor caminho. Marina diz que isso é um erro. “É preciso respeitar
o momento do filho, sem impor seu modo de pensar. Por mais que tenhamos ideia
de como é, agora é a vez deles”, diz a psicóloga. “É impossível impedir o
sofrimento dos filhos. Todos têm tristezas e dificuldades. Os jovens também.”
3º ERRO: não saber como
controlá-los
Os adolescentes se consideram maduros e não gostam de dar
satisfações. Mas precisam. E o ideal é fazer com que isso aconteça
naturalmente, sem a necessidade de cobrar explicações. De acordo com Marina,
“se os adolescentes são tratados com respeito, geralmente, retribuem da mesma
maneira”, diz ela. “Pais que julgam bloqueiam os filhos, que se fecham. Em uma
relação saudável, as conversas fluem normalmente. Isso inclui falar sobre que
estão passando, apresentar os amigos, compartilhar as experiências”. O conselho
dela é dar espaço para que o filho se abra, sem que sinta medo de ser julgado.
“Quebre o clima de tensão entre vocês com bom humor.” 4º ERRO: exagerar nas
cobranças
A adolescência é uma fase de muitas cobranças. Os pais querem que
os filhos tenham um bom futuro, estudem, tenham boas companhias, criem
responsabilidade, não se envolvam com drogas... A sugestão de Marina é escolher
a forma certa de cobrar. “Os pais devem ser afetuosos, senão não funciona. Não
podem apenas cobrar. A cobrança precisa ser intercalada com carinho, diversão,
momentos descontraídos e diálogos. Muita pressão cansa os dois lados:
adolescentes e pais.”
5º ERRO: não saber dar liberdade
Podar demais não dá certo. “Deixe que o seu filho durma na casa
dos amigos”, exemplifica Marina Vasconcellos. “Ligue para os pais do amigo,
certifique-se de que é seguro e permita”. De acordo com a psicóloga, os pais
têm dificuldade para saber qual é o momento certo de permitir que os filhos
saiam à noite. “Aos 15 ou 16 anos, eles querem chegar mais tarde em casa.
Querem ir para as baladas. Deixe-os ir, mas é importante ir buscá-los, para ver
como saem dessa balada (se estão com os olhos vermelhos ou bêbados, por
exemplo)”, recomenda a psicóloga. “Combine um horário condizente com a idade e
a maturidade do seu filho.”
6º ERRO: demonstrar falta de confiança
Certificar-se de que o seu filho está em segurança é bem diferente
de vigiá-lo. De acordo com a psicoterapeuta Cecília Zylberstajn, o filho pensa
que, se o pai não confia nele, pode fazer o certo ou o errado, pois não fará
diferença. “Investigar exageradamente não estimula a responsabilidade. Gera um
clima de desconfiança –e as relações íntimas são baseadas na confiança”, alerta
a especialista. “Diga para o seu filho que quer se assegurar de que ele estará
bem e informe-se, mas não aja às escondidas.”
7º ERRO: desesperar-se nas crises
Os adolescentes dão trabalho. Mas é essencial agir com cautela.
“As reações precisam ser proporcionais aos fatos”, diz Cecília. “Se o seu filho
entrou em coma alcoólico é uma coisa, se chega cheirando a bebida é outra. Os
pais devem hierarquizar a gravidade dos problemas”. De acordo com a psicóloga,
ter uma reação desmedida (ou dar broncas muito frequentes) estimula o filho a
mentir. “Para o adolescente, o problema é a bronca. Ele não pondera se suas
atitudes podem ser perigosas. Por isso, converse com calma, para entender as
razões que o levaram a fazer escolhas erradas. Descubra se é algo frequente e
explique as consequências.”
8º ERRO: constranger os filhos
Na adolescência, é comum os filhos terem vergonha dos pais. Tente
compreender isso. Cecília explica que os pais são munidos de informações que
podem envergonhar o filho diante dos amigos. Particularidades que só os pais
sabem, mas que o jovem não quer que sejam reveladas. “Os adultos precisam
evitar expor a intimidade dos filhos, pois, muitas vezes, o deixam
constrangido. Evite, também, estender muito as conversas com os amigos dele.
“Pai e mãe não são amigos. Pais que querem ser amigos não estão sendo bons
pais”, alerta Cecília. “A relação precisa ser hierárquica. Isso não significa
que tenha de ser ruim. A diferença é que, com amigos, temos relações de igual
para igual. Entre pais e filhos não é assim”, diferencia a psicóloga. “Os pais
podem ser bacanas, compreensivos, divertidos, mas são pais.”
9º ERRO: colocar seu filho em um altar
Pare de pensar que ninguém está à altura do seu filho. É comum os
pais colocarem defeitos em todos os amigos e, principalmente, nos namorados que
os adolescentes têm. Cecília lembra que o excesso de julgamento faz com que os
filhos se fechem. “O resultado de tantas críticas é que os filhos passam a
esconder namorados e amigos dos pais. Eles perdem a vontade de apresentar
pessoas com quem convivem e começam a ficar mais na rua do que dentro de casa”,
alerta.
10º ERRO: fazer chantagens
Ameaçar cortar a mesada, caso o filho não obedeça, é muito comum.
Assim como dizer que, enquanto ele viver às suas custas, não poderá tomar
certas atitudes. “Isso é uma chantagem e não educa”, resume Cecília. “Os pais
devem explicar as razões que os levam a proibir determinados comportamentos.
Com ameaças, o jovem apenas obedece para não perder um benefício”. A psicóloga
diz, ainda, que, agindo assim, a relação entre pais e filhos fica muito rasa.
“É como beber e dirigir: quem não faz, pois sabe que é perigoso para si e para
as outras pessoas, compreende o problema. Quem deixa de fazer apenas por medo
da multa, não entende os riscos”, exemplifica.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
livro: RELATOS DE UMA MÃE PARA A SUA FILHA
livro: RELATOS DE UMA MÃE PARA A SUA FILHA: A MINHA FILHA Refletir sobre a dor da alma do ser é algo a ser descoberto a ser vivido só sabemos quando ela se instala em nosso cor...
RELATOS DE UMA MÃE PARA A SUA FILHA
A
MINHA FILHA
Refletir sobre a
dor da alma do ser é algo a ser descoberto a ser vivido só sabemos quando ela
se instala em nosso coração. E ela permanece a nós consumir a nós faz refletir.
No decorrer de nossa existência já passamos por dores e sofrimentos que achamos
serem insuportáveis que acreditamos não conseguir transpor. Mas certo dia nós
deparamos com uma dor que é a pior que já sentimos em nossa vida uma dor que
dilacera a alma que nós faz sentir impotentes e pequeno diante dela faz
renascer em nós a vontade de poder ser Deus, de podermos ser mais de simples
mortais impotentes diante da vida do crescimento de cada um de não poder
resolver tudo de não poder evitar que outros sofram de não poder retirar ou
transferir a dor de quem amamos para nós. Essa impotência gera um desespero uma
dor que jamais pensamos que existisse. Essa dor da alma chamada filho que leva
os pais a temer por tudo a sentir-se frágil impotente diante da vida não
podemos impedir que nossos filhos sofram que eles cresçam e tenham suas
próprias desilusões e decepções, que descubram que o mundo imenso repleto de
acontecimentos bons e ruins. Não podemos prendê-los em uma redoma de vidro e
evitar que eles sofram as desilusões que a vida oferece. De personagens
principais passamos a ser lespectadores de suas vidas não podemos mais impedir
não podemos mais protegê-los ampará-los segura-los em nossos braços quando caem
e se machuquem. O amor que sentimos por eles não impede que eles sofram o amor
que sentimos por eles não os protege das
experiências que a vida
lhe traz. Só podemos sentir o que eles sentem tentando de todas as maneiras
arrancarem de dentro deles aquela dor e passar á nós, pois dói mais em nós
vê-los sofre e não poder impedir isso. Essa dor e tão intensa que nós matamos nós
transformar em seres impotentes quando vemos um filho sofrendo e nada podemos
fazer para curar essa dor. Ver um filho chorar por alguma razão faz percebemos
que somos apenas pais e não podemos protegê-los da vida da dor das desilusões
que sofreram no decorrer de sua existência pensamos um dia sermos onipotentes
os nossos filhos, mas somos impotentes diante da vida. Só resta sofrer junto e
permanecer ao seu lado segurando sua mão e lhe dizendo ainda que não possa nada
fazer para fazê-lo não sentir essa dor quero que saibas que sofro mais
junto com você, pois a dor que sentes dói mais em mim que em você por ser
apenas uma pessoa igual a você que sofre e ama. Mas sofre a dor de não poder
sentir o que sente... A sua dor.
Capitulo I
Assim como você eu também me perdi
desorientei-me não sabia o que fazer ou pra onde ir, assim como você o
desespero e a raiva me dominaram e o ódio se tornou meu único amigo. Sozinha,
encontrei no sentimento que nutria em minha alma, odiei a tudo e a todos.
Às vezes me
perguntava por que sentia tanta raiva por que me deixava e esses sentimentos me
atormentarem e de onde vinha tanto ódio. Assim foram durante anos e anos de
solidão e vazio esses sentimentos fizeram me ter medo da vida de tudo, perdi a
esperança e revestida de ódio e amargura segui pela estrada da dor ceguei-me
para tudo nada me completava tudo a minha volta era frio e sombrio. Meu mundo
era construindo sobre o alicerce da dor e lágrimas a destruição me confortava.
Só que com o passar dos anos nem isso mais atenuava a minha dor.
Filha! Como eu
estava enganada, precisei sofrer muito, mais do que pensei suportar, viver são
tão difíceis às vezes quase impossíveis. Cometi muitos erros, mas te confesso
que com eles eu aprendi. Vivi os piores pesadelos que um ser humano pode viver,
perdi á fé a esperança mais foi neste momento que você surgiu em minha vida
feito um tsunami trazendo consigo medo, pânico desespero, mas esses sentimentos
eu podia controlar, pois já fazia parte de minha vida,
mas entre eles tinha um sentimento que eu
não conhecia “o amor de uma mãe para com o seu filho”.
E esse
sentimento me fez perder o rumo o chão nele descobri que e mais “fácil sentir
ódio do que amor”, de repente tornou-se eu e você. Pensei o que fazer pra onde
ir e sem direção se iniciou a nossa jornada. Mesmo você ainda estando em meu
ventre, aprendi descobri tudo por intermédio de você não só as mudanças do
corpo mais principalmente as mudanças da alma. Redescobri o amor aprendi a
lutar a ter fé novamente aprendi a perdoar. Esses sentimentos foram descobertos
enquanto lhe carregava em meu ventre.
A raiva que sentia você
transformou em amor e pela primeira vez na vida agradeci á Deus por algo “por
você” você me deu tudo fez me crescer como pessoa fez me acreditar novamente no
amor. Apesar de tudo o que estamos enfrentando nada é mais forte do que o amor
que sentimos uma pela outra. Nosso “amor é único verdadeiro forte uma veio para cuidar da
outra, somos forte como uma só ‘eu e você” nada existe entre nós todos os
obstáculos nos une ainda mais. Você é minha vida meu ontem meu hoje e meu
amanhã meu elo minha estrada meu alicerce. Nossas vidas estão ligadas por
várias existências e por onde meu espírito estiver lá estará o teu, seja na
qualidade de mãe irmã amiga etc.
Agora neste
momento rogo á Deus que me oriente que me de uma luz já que me encontro perdida
sem saber o que fazer. Pergunto a ele por que você acha que lhe abandonei
sempre estou ao seu lado, por que não vem morar comigo?
Sabe estamos
vivendo para resgatar erros de outras existências, só hoje eu compreendi o que
fiz no passado e só a mim cabe consertar. Eu e você ontem, hoje e amanhã ou
enquanto for necessário para o nosso ajustamento. Filha! Maria Eduarda,
Teodora, Mercedes etc. sejam lá qual for o nome que já teve nesta ou em outras
existências sempre falei com você seja como mãe pai irmã, mas apesar de todos
esses erros você aceitou em dar-me mais uma chance para que possa me redimir
dos meus erros. Estou tentando me ajustar me aprimorar evoluir, mas esse
processo e lento. Descobri o quanto você e benevolente e caridosa percebi
o quanto fui e ainda sou egoísta. Na realidade não te abandonei estou
procurando abandonar meus erros para poder “ser mãe”.
Passei por momentos difíceis na gravidez
muitas vezes chorei com medo por me sentir insegura e sozinha. Mas hoje não sou
mais só tenho você uma criança que depende de mim. Em teus olhos encontrei meu
caminho, que será trilhado por nós duas. Na verdade minha vida se iniciou
quando você nasceu. Neste momento se iniciou uma nova fase, mudanças começaram
a acontecer assim mudamos choramos descobrimos uma com a outra e descobrimos
que há vida faz sentido.
No decorrer
dessa jornada procurei fazer o melhor de mim fiz tudo o que podia por você
trabalhou por horas a fio para poder te dar o melhor sempre a mantive em minha
vida assim foram anos e anos dia á dia. Vi aquela garotinha crescer comecei a
perceber e entender que precisava ser melhor ser perfeita para ser sua mãe. E
foi neste momento que comecei a me perder no intuito der ser a melhor cometi mais
erros.
Durante anos
sofri por ter medo de não saber ser mãe, por me culpar por tudo, por sentir-me
uma fracassada uma inútil, permiti que esse sentimento ofuscasse minha evolução
e com isso me tornei frágil. Além de me perder acabei perdendo você e com isso
busquei fugir da realidade que me encontrava dos meus erros e errando mais era
a única forma que encontrava para me punir.
Como tudo e desastroso quando sentimos a
falta de amor quando passamos a acreditar que não somos amados como gostaríamos
e o quanto esse sentimento nos faz se sentir perdido e desorientado
tornando-nos assim frágil e suscetível de erros e buscamos ter o que
acreditamos não ter o que nós faltamos e nessa tentativa nessa busca surgem
vários conflitos dentro de nós tudo se torna confuso e conflitante. Desejamos
amar necessitamos sentirmos protegidos desejamos ser alguém para outro. Talvez
eu tenha tido tudo isso ou talvez não seja essas respostas que busco saber.
Sei que
construir essa imagem negativa que todos têm de mim, mas hoje não quero mais
ser vista assim desejo ser comparado com alguém que quer poder mudar como
alguém que busca no amor a felicidade.
Por essa razão entendo
seus sentimentos sei que se sente insegura com medo, mas te digo só juntas
iremos conseguir vencer todos esses obstáculos. Só juntas aprenderemos e
evoluiremos rumo ao aprimoramento moral. Eu aprendi da maneira mais dolorosa e
difícil, necessitei sofrer muito para entender que às vezes seguimos por
caminhos tortuosos caminhos essas que causam muitas dores e por anos permaneci
nessa estrada mais hoje procuro seguir por outra estrada claro que não é nada
fácil isso requer muita paciência tolerância e coragem e acima de tudo á
vontade de mudar ter outros pensamentos e atitudes reconstruir dia a dia tudo o
que destruímos tudo o que de errado cometemos procurar ser um ser melhor.
E muitas vezes no decorrer dessa luta caímos tornamos a cometer os mesmos
erros, mas se tivermos o desejo de “mudar” vamos seguir nessa jornada não
desistimos nunca, o desejo de nós melhorarmos faz com que tentamos novamente, e
assim se falharmos uma ou mais vezes nunca desistiremos. Há vida sempre estamos
aprendendo algo novo sempre lidamos com algo desconhecido novo que precisamos
saber o que fazer como lidar qual será a melhor atitude a tomar qual será a
melhor maneira de resolver isso ou aquilo. Não existe um manual para ser mãe. E
algo que vamos aprendendo no decorrer da vida. Sinto-me uma cega a conduzir
outro cego. Nunca poderia imaginar que ser mãe seria sentir ou passar por isso
e uma impotência enorme nem a morte desejo para mim agora, pois se morrer não
te deixarei não serie feliz nunca morrer ou viver para mim e um eterno medo já
que tenho uma única responsabilidade você. Mesmo tendo esse imenso amor não
posso te proteger o que posso fazer e te orientar explicar o que é certo ou
errado. Ai! Você se pergunta como você pode dar o exemplo diante de todos os
erros que cometeu. Respondo-te que posso por que passei por eles senti na pele
as conseqüências dos meus erros e até hoje ainda sofro sei o que digo por que
percorri esse caminho que me levou para um mundo repleto de dor e angustias
onde nós perdemos e perdemos todo o amor a dignidade a esperança. Passei tantos anos de solidão e
procurei nas drogas e álcool tudo o que buscava mais não encontrei. Foram anos
de muito sofrimento e angustia foram anos de tortura e vazio mais hoje estão
mudando aprendi com esses erros e descobri que só em um lugar encontraria a paz
e o equilíbrio que tanto necessitava esse lugar era dentro de mim não existe
outro caminho ou lugar ou ate mesmo coisas que nós Dara o que precisamos
aprendi que só eu sou responsável pelos meus sofreamentos, hoje depois de tudo
ainda sinto a culpa do que fiz hoje sei que sou responsável por tudo.
Hoje com 42 anos
aprendi muitas coisas vivi outras, mas nunca senti o que sinto por você nunca
imaginei poder existir algo parecido se eu pudesse dava a minha vida por você
para que não sofresse mais e sei que hoje você acha que estou te destruindo por
ter certas atitudes ou por dizer não á você, mas e assim que estou me
recuperando dizendo não aos meus vícios assim também estou te resgatando
dizendo não quando temos 13 anos não sabemos de muita coisa ou quase nada
achamos que sou os donos do mundo da verdade invencíveis eu sei disso, pois
assim como você eu também já tive 13 anos “mas tive também pais” que me
orientaram me castigaram me instruíram também fiquei contra eles muitas vezes
até os odiei desejei que eles morressem, mas hoje com 42 anos só os agradeço
por todos os castigos e todos os não que recebi.
Sabe filha ser pai ou mãe é muito
difícil, pois estamos diante de um dilema não sabemos como agir “só” sabemos o
que sentimos quero que entenda se punirmos vocês sofreu se deixamos a vontade e
se fazem coisas erradas sofremos mais ainda penso como se poder ser equilibrado
se só desejamos que fossem felizes. Tenho medo que alguém lhe machuque e eu não
esteja ali ao seu lado para ampará-la para te proteger te auxiliar. Tudo o que
puder fazer para que seja feliz eu farei só você me importa. Se eu tivesse
escutado meu pai quando ele muitas vezes conversou comigo me orientou não teria
passado por tudo o que passei não teria cometido tantos erros se tivesse feito
o que ele me ensinou. Mas ele nunca desistiu de mim sempre muito amoroso e pacecioso
sempre estava lá a me auxiliar nas horas difíceis.
Minha vida
sempre foi uma eterna batalha, mas eu era a única que sofri com meus atos desde
que você surgiu em minha vida eu comecei s perceber que já não era só eu havia
outra vida e que meus atos poderiam prejudicá-la. Você sabe o quanto me culpei
por ter dado a você o pai que tem não pensei em você quando o amei hoje sofro
duas vezes por mim e por você sinto-me envergonhada diante de tudo.
Eu acredito que não somos somente
humanos que eventualmente desfrutamos de experiências, mas possuímos diversas
dimensões e que podemos vivenciá-las e que temos em nosso espírito
possibilidades acima do tempo e das limitações do corpo físico. Abri um livro
espírita e sempre apareceu a mesma mensagem... Que dizia assim: “o maior pecado
e roubar de alguém a sua alegria.” Se que muitas vezes eu roubei isso de você
mais estou tentando consertar isso e quero que saibas que eis o meu ultimo
pensamento e o primeiro ao acordar.
Ser mãe e algo
inexplicável imensurável não existe uma palavra que possa explicar ou
exemplificar também não sei te dizer o que é na verdade só sei lhe dizer que a
cada dia mais aumenta o que sentimos. Se às vezes quando sai ligo a cada
instante para saber onde esta e com quem está e que me assusta em saber que já
não eis mais aquela garotinha e que já não precisa mais tanto de mim, e sinto
medo ao vê-la sozinha nesse mundo onde eu já não faço mais parte, pois esta
iniciando uma nova jornada em sua vida. E isso para mim e assustador e
doloroso, e a vida sem você não é nada tudo se torna triste e vazio, sem
sentido inócuo. Ser sua mãe é algo que me fez e me faz procurar ser melhor de
querer mudar.
A vida e repleta de
caminhos tortuosos e dolorosos e que devemos seguir pelos caminhos certos, mas
às vezes acabamos percorrendo caminhos errados e com isso causamos grandes
danos. E quando se é pai ou mãe e em determinada situação não sabemos o que
fazer como agir ficamos “atônicos, inertes e desorientados” e fato de não saber
o que fazer, com agir, o que só sabemos e que: o que somos o que sentimos,
somos cegos a trilhar uma estrada sem saber qual a direção a tomar. E
quando se assume sozinha a responsabilidade de dois isso assusta e angustia,
pois sabemos que se errarmos com seremos duplamente culpados, mas sei que essa
e minha missão ser sua mãe e pai ao mesmo tempo e sei que viemos para resgatas
nossos erros e estamos aqui para aprender e evoluir nessa enorme escola chamada
“terra” passar ou reprovar isso só a nós compete. A verdade que o mal nós torna
em seres inanimados e impotentes. Acredito que ser pai e mãe e como ser
Deus amou nossos filhos ensinaram o certo e o errado os protegemos de todos e
tudo, mas nos tornamos impotentes diante de suas escolhas e de suas atitudes.
Desde que surgem em nossas vidas os alimentamos educamos, mas não podemos
impedir-los de errar de sofrer, por anos fizemos parte de suas vidas até mesmo
viramos seus super heróis. Pois sempre estamos presentes em seus medos, como
por exemplo, em seu primeiro dia de aula, estamos lá a segurar suas mãos e lhes
transmitir coragem e confiança e acima de tudo segurança. Isso nós da à
sensação de sermos verdadeiramente heróis de sermos onipotentes únicos e
imensuráveis, mas essa invencibilidade no decorrer dos anos mostra-se frágil.
Pois descobrimos que já não só de nos depende esse ser, ele como o passar dos
anos evolui, aprende, descobre outros valores iniciou a pensar por si só, e é
nesse exato momento que vemos a realidade dos fatos descobrimos que somos como
folhas levadas pelo vento, e o quanto somos frágeis e impotentes descobrimos o
quanto somos pequenos diante a enorme força chamada vida. Somos essas pequenas
folhas que enfrentam a interpestuosa força da vida, assim como uma filha
torna-se frágil diante de uma tempestade. As folhas somos nós e a natureza os
filhos. A brisa representa nossos filhos pequenos dependentes e essa brisa
vento que vai ganhando forças com o passar do tempo, mostrando sua fúria e que
em alguns segundos pode destruir tudo que construímos essa realidade se faz
presente. Aprendi em todos as minhas outras encarnações que não foram
poucas foram anos e anos de aprendizado e erros a inércia da cegueira. Se hoje
estou aqui agradeço a minha mãe que muito lutou por mim seja na vida terrena ou
espiritual pois ela nunca desistiu e hoje posso lhe falar desse amor e graças a
ela e de suas orações e sua preserve rança e seu amor. Aprendi em todos
as minhas outras encarnações que não foram poucas foram anos e anos de
aprendizado e erros a inércia da cegueira. Se hoje estou aqui agradeço a minha
mãe que muito lutou por mim seja na vida terrena ou espiritual pois ela nunca
desistiu e hoje posso lhe falar desse amor e graças a ela e de suas orações e
sua preserve rança e seu amor. Citação de um espírito:
“ninguém mais
sabedora do que vos falo esse que lhe transmite essa mensagem. Ela presenciou o
momento que reencontrei minha mãe depois de anos e anos de sofrimento e culpa e
tormento e lamentações ela presenciou o inicio e o fim através de meu espírito
pode ver quando estava revestido de ódio e raiva e maldade e egoísmo tirei a
vida de minha mãe presenciou a dor e a culpa que consumia meu ser. Pode ver a
cena que durante anos atormentou meu espírito. Aquele momento em que eu cheio
de ódio e fúria gravei a faca no corpo cansado de minha mãe. Pode ver o olhar
de minha mãe antes de morrer vós digo preferia eu que aquele olhar fosse de
raiva e ódio, não um olhar seio de amor e carinho a dizer me eu te perdôo esse
olhar me atormentou por anos e anos, na me foi mais doloroso do que ver durante
todos esses anos aquele olhar. Os lugares por onde passei o que senti era nada
diante disso esses lugares na verdade se tornavam um paraíso pois o
verdadeiro inverno era lembrar-me de seus olhos quando partira e não entendia
como mesmo eu tendo lhe tirado a vida ela naquele instante ainda assim me
transmitiu amor e paz. Aceitamos o ódio a vingança mais o amor nos torna
vulneráveis frágeis isso nos perturbas pois não compreendemos porque, se somos
ruins maléficos estando encenados ou não. Se nunca sentimos o que é amor como
pode ainda haver pessoas que se preocupam com agente.
Esses eram as minhas perguntas as minhas
duvidas eu não entendia como era possível, pois meu coração estava repleto de
ódio e magoa esses sentimentos permaneceram permanecem conosco quando morremos,
tornam-se mais fortes quando partimos e quando presenciamos a dor e o
sofrimento ainda maior já que não entendemos o porquê de ainda sofrermos morrer
ou viver tudo era puro sofrimento.
Passei anos e
anos nos planos inferiores cego de ódio e raiva, foram anos de extrema
angustias e lamentações de ódio e rancor, vingar-me de todos esse era meu
desejo minha satisfação, mais nem isso atenuava a minha dor. Vaguei por
tortuosos caminhos onde só a dor e as lagrimas são presente alimentava-me do
sofrimento alheio fortalecia-me fazer o mal. Durante anos fiz varias vitimas
usei do meu poder da minha influencia pois é fácil se utilizar das fraquezas
dos outros, para obter o que desejamos.
A existência terra e muito difícil e
dolorosa repleta de injustiças e dores de expiações e isso se torna um prato
cheio a espíritos de mundos inferiores vingativos e cheio de ódio.
Hoje que eu já
fui um espírito perverso que já pratiquei toda a maldade descobri o prazer de
praticar o bem, descobri que o poder vem de Deus que El sempre intervém em prol
de um filho seu por ser hoje, amanhã ou até mesmo há 100 mil anos percebi que o
verdadeiro império e o respeito e o direito de cada ser.
Ninguém
permanece no sofrimento se não quiser são livres Téo o direito de se libertar
de ir para a luz e quem realmente deseja nada podem fazer para impedi-los
Pois como a luz não pode interferir na
escuridão assim a escuridão não pode interferir na luz. Passei por esferas
inferiores, reencarnei inúmeras vezes. “E nessas existências estudei muito
aprendi, ensinei e fui ensinado, amei e fui amado descobri e fui descoberto
passei por outros planos amei e odiei, mas que sei que levamos o que sentimos o
que vivemos.”
O que quero e
lhe transmitir um pouco dessa experiência dessas emoções, desses medos e
alegrias queria poder compartilhar com você do que é e foi ser sua mãe da
imensa gratidão que tenho á Deus pelo privilegio de ser mãe. E descobri através
da maternidade a transformação que ela faz em todos os sentidos imagináveis e
imagináveis ao ser humano.
O amor passa a
dominar todos os sentidos doas as emoções e a razão até mesmo cegando-nos ou
até mesmo transformando-nos em uma maquina sem controle sem direção, e sem
ninguém para controlar. Leva tudo o que vê pela frente eu, por exemplo, sou
essa maquina que durante muitos anos segui sem controle sem um condutor.
E hoje recomeçar não e nada fácil e algo
que requer paciência tempo e dedicação e sabedoria e acima de tudo humildade. E
ao olhar ao passado descobri a imensa destruição que causei mais ao olhar para
o futuro vejo a imensa obra que posso levantar o mais inacreditável disso tudo
não e descobri o que fui e sim o que posso ser ou o que fomos mais sim o que
seremos.
Os erros que
cometemos se faz necessário para que possamos aprender e a evoluir consertar
modificar às vezes leva anos e anos, mas se com eles aprendemos, sei que isso
não apaga o que fizemos o que causamos.
Já se perguntou
alguma vez por que veio qual a razão de existir o que é certo ou errado o que e
verdade ou mentira eu já e obtive inúmeras respostas a essas perguntas, já
busquei na ciência na religião na vida.
Filha esse e
apenas um capitulo de nossa existência ainda escreveremos outros mais o livro
de nossa evolução iniciou...
Com amor sua
mãe.
sentes dói mais em
mim que em você por ser apenas uma pessoa igual a você que sofre e ama. Mas
sofre a dor de não poder sentir o que sente..... A sua dor.
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quarta-feira, 19 de setembro de 2012
livro: MÃES QUE CHORAM
livro: MÃES QUE CHORAM: MÃES QUE CHORAM Era 26 de março de 2010 quando o jovem Rafael Souza de Abreu, 16, virou mais um número para pesquisadores de seguran...
MÃES QUE CHORAM
MÃES QUE CHORAM
Era 26 de março de 2010 quando o jovem Rafael Souza de Abreu, 16,
virou mais um número para pesquisadores de segurança pública. Nessa
data, ele foi morto com oito tiros perto da casa de um amigo em Santos (SP).
Segundo seu pai, o operador
portuário José de Abreu, e a Promotoria, o rapaz foi confundido com um ladrão
de uma loja de roupas e foi morto em represália a um furto que não praticou.
Assim, ele passou a ser um dos 8.686 adolescentes e crianças
assassinados naquele ano e engrossou a lista que, desde 1980, aumentou 376%. No
mesmo período, entre 1980 e 2010, os homicídios como um todo cresceram 259%.Os
dados são do "Mapa da Violência 2012 - Crianças e Adolescentes do
Brasil", pesquisa que será lançada hoje.
O levantamento analisa as
informações do Ministério da Saúde sobre as causas das mortes de pessoas entre
zero e 19 anos de idade.
O ritmo de crescimento da morte entre jovens é constante. Em 30
anos, só teve queda quatro vezes. Nos demais aumentou entre 0,7% e 30%.Um
dado que chamou a atenção do sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da
pesquisa, foi quanto os homicídios de jovens representava no total de mortes.
Em 1980, eles eram pouco mais de 11% dos casos de assassinato. Já em 2010, 43%.
"Os homicídios de jovens
continuam sendo o calcanhar de aquiles do governo. Esse aumento mostra que
criança e adolescente não são prioridade dos governos", disse.
Entre os Estados em que houve
maior aumento dos assassinatos de jovens estão Alagoas, com uma taxa de 34,8
homicídios por 100 mil habitantes, Espírito Santo (33,8) e Bahia (23,8).
Segundo Waiselfisz, vários fatores influenciam o aumento em
determinadas regiões. Um deles é a interiorização dos homicídios.
"Antes, a maior parte dos
crimes acontecia nos grandes centros. Agora, com a melhor distribuição de
renda, houve uma migração da população e os governos não conseguiram implantar
políticas públicas para acompanhar essa mudança", disse.
Os Estados que apresentaram as
menores taxas foram Santa Catarina, (6,4), São Paulo (5,4) e Piauí (3,6).
Para Alba Zaluar, antropóloga da Universidade Estadual do Rio, os
dados devem ser analisados com "cuidado", já que entre 2002 e 2010
houve uma melhora na qualificação das estatísticas sobre mortes. Ou seja, casos
que antes constavam como "outras violências" nos dados oficiais
passaram a ser homicídios.
"É muito complicado falar
do aumento de mortes por agressão no Brasil como um todo", afirmou Zaluar.
Waiselfisz diz que a pesquisa
aponta que os problemas existem e serve de alerta para governos tentarem
reduzir o índice, que já incluiu o assassinato do jovem Rafael.
Em tempo: quatro pessoas, sendo
três policiais, foram acusadas pela morte do adolescente. Mas o julgamento
ainda não aconteceu.
A TODAS AS MÃES QUE PERDERAM SEUS FILHOS PARA A VIOLÊNCIA
URBANA.
sábado, 8 de setembro de 2012
ESPELHO
ESPELHO
Ninguém pode
estragar o seu dia, a menos que você permita.
O colunista Sydney Harris acompanhava um amigo a banca de jornal.
O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas, como retorno, recebeu o jornal que foi atirado em sua direção.
O amigo de Sydney sorriu atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana.
Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:
- Ele sempre te trata com tanta grosseria?
- Sim, infelizmente é sempre assim.
- E você é sempre tão atencioso e amável com ele?
- Sim, sou.
- Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?
- Porque não quero que ele decida como eu devo agir.
Nós somos nossos "próprios donos".
Não devemos nos curvar diante de qualquer vento que sopra, nem estar à mercê do mal humor, da mesquinharia, da impaciência e da raiva dos outros.
Não são os ambientes que nos transformam e sim nós que transformamos os ambientes.
"Os tristes acham que o vento geme.
Os alegres e cheios de espírito afirmam que ele canta".
O mundo é como um espelho, devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.
A maneira como você encara a vida faz toda a diferença!
O colunista Sydney Harris acompanhava um amigo a banca de jornal.
O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas, como retorno, recebeu o jornal que foi atirado em sua direção.
O amigo de Sydney sorriu atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana.
Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:
- Ele sempre te trata com tanta grosseria?
- Sim, infelizmente é sempre assim.
- E você é sempre tão atencioso e amável com ele?
- Sim, sou.
- Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?
- Porque não quero que ele decida como eu devo agir.
Nós somos nossos "próprios donos".
Não devemos nos curvar diante de qualquer vento que sopra, nem estar à mercê do mal humor, da mesquinharia, da impaciência e da raiva dos outros.
Não são os ambientes que nos transformam e sim nós que transformamos os ambientes.
"Os tristes acham que o vento geme.
Os alegres e cheios de espírito afirmam que ele canta".
O mundo é como um espelho, devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.
A maneira como você encara a vida faz toda a diferença!
VIOLÊNCIA
A onda de violência
que assola o país tem merecido debates e análises diversas. O grau de
insegurança aumenta com a exploração da mídia que, se de um lado desempenha o
seu papel jornalístico, de denúncia e alerta ao cidadão comum, por outro,
incrementa o pânico ao buscar o aumento de audiência à custa de tragédias
pessoais, especialmente quando envolvem pessoas públicas e famosas. Foi assim
com o seqüestro da filha do apresentador Sílvio Santos e depois com o próprio,
tornado refém em sua própria casa. Foi assim com o assassinato do prefeito de
Santo André e depois com a liberação do publicitário Washington Olivetto.
Outros casos que causaram comoção foram os do menino João Hélio, arrastado até
a morte pelo automóvel dos seqüestradores, e da menina Isabella, jogada da
janela do apartamento, supostamente pelo pai e a madrasta.
A prova de que os
Espíritos estavam certos ao dizer que é preciso o excesso do mal para se buscar
o bem se faz presente mais uma vez. A primeira reação contra o nível de
insegurança ocorreu quando uma organização criminosa orquestrou a maior
rebelião penitenciária do país, atingindo simultaneamente cerca de 15 delas em
diversas cidades. Era preciso investir em segurança pública e na construção de
novos presídios, verdadeiros barris de pólvora por motivos de todos já
conhecidos.
Das
causas mais comuns listadas pelos especialistas – autoridades policiais,
juízes, políticos, sociólogos –, temos: pobreza e desigualdades sociais,
corrupção na polícia, causada por impunidade e má remuneração, falta de verbas
e recursos tecnológicos no trabalho repressivo, descompassos metodológicos e
burocráticos entre as atuações da polícia civil e militar e dentro do próprio
judiciário, leis excessivamente brandas ou mal aplicadas etc. Entrevistado em fevereiro por uma revista de grande
circulação nacional, o sociólogo americano John Laub vai mais longe e, sem
subestimar os fatores citados, afirma, por exemplo, que muitos abandonam a
criminalidade motivados por uma ligação afetiva, o casamento, ou pela identificação
com o trabalho. Relaciona ainda a educação e a religião. A seu ver, o casamento
é o mais forte de todos, enquanto as pesquisas no terreno da influência da
religião não seriam conclusivas. À primeira vista – diz
–, as pessoas religiosas são menos propensas ao crime, mas como as
crianças ligadas à religião são as mesmas que têm uma relação mais próxima com
a família, já não se sabe qual dos dois fatores é o determinante.
O raciocínio está
correto. Na verdade, o papel religioso, se considerarmos somente a atuação das
religiões tradicionais ocidentais, é secundário e conseqüente à boa
estruturação familiar. Em geral, um bom ambiente familiar é criado em parte
pela prática religiosa e esta ajuda a disciplinar a vida das pessoas porque
ministrada em lares de boa formação. É um ciclo virtuoso. Sozinha, isto é, fora
do lar ou em condições econômicas miseráveis ou ambiente de contato com os
vícios, nos moldes como ela, a religião, é ensinada e vivenciada, raramente
logra êxito.
Diferente caso se
analisarmos o valor de um conjunto de conhecimentos de ordem filosófica e
moral, com respaldo científico como o Espiritismo. Uma vez que o indivíduo
fosse informado adequadamente a respeito, principalmente, da
reencarnação e da lei de causa e efeito – Deus e
a sobrevivência da alma, embora mal explicadas, são princípios comuns a todas
as religiões –, certamente se preocupariam mais com o seu futuro. Longe a
ingenuidade de crer que ser espírita resolveria todos os problemas. É claro
que a violência é o reflexo de uma situação conjuntural. A questão é que, no
Brasil, até bandido acredita e pede ajuda a Deus.
Resumindo as respostas das questões 629 e 630
de O Livro dos Espíritos, vemos que moral é a regra da boa
conduta, com distinção entre o bem e o mal, e tal é possível, pois que o bem
é tudo o que está de acordo com a lei de Deus e o mal tudo o que dela se
afasta. O bem e o mal, conforme a questão 636,sempre
o são, mas há diferença quanto ao grau de responsabilidade que é
proporcional ao conhecimento. Na questão 644, Allan Kardec indaga se o meio
em que certos homens vivem não é o motivo principal de muitos de seus vícios
e crimes. Sim – respondem os benfeitores –, mas tal é a conseqüência de uma
prova escolhida pelo próprio Espírito antes de reencarnar; desejou expor-se à
tentação para ter o mérito da resistência. Há arrastamento, mas não
irresistível.
A questão 784 trata da perversidade humana
intensa que, já à época, poderia afigurar-se como um recuo moral, mas ao que
os Espíritos reclamam atenção para uma visão de conjunto. O progresso se dá
pela melhor compreensão do que é o mal e pela correção de seus abusos. É
preciso que haja excesso do mal para tornar compreensível a necessidade do
bem e das reformas. Sábias palavras!
Parece-nos que é onde estamos no caso da
violência. Há necessidade de uma mobilização geral da sociedade em prol da
paz, porque a “guerra”, como a escuridão que só existe pela falta de luz,
também se estabelece pela ausência daquela. Então a violência deve ser
combatida de diversas formas, coercitiva e preventivamente, pelas autoridades
e pelo cidadão comum, pela eliminação dos fatores citados e mais presentes
nos discursos dos especialistas, mas, principalmente, banida dos corações dos
homens.
A questão 785 da obra citada é clara: o orgulho e
o egoísmo são os maiores obstáculos ao progresso e, sem dúvida, que o medo, a
aflição, as agressões, seqüestros, estupros e mortes são indícios de atraso
moral e distanciamento da felicidade humana. Particularmente diríamos que,
talvez, mal maior que estes é a ignorância espiritual, fruto da falta da
educação no sentido amplo. Assim, retornamos ao ponto de que os princípios
espíritas, bem conhecidos e assimilados por um grande número de indivíduos,
estabelecendo, se ou quando possível, larga maioria, e desencadeando um
processo de conscientização sobre o nosso ser, estar e agir no mundo,
traduzido na prática diária, por si só, transformariam a sociedade para
melhor e resolveriam satisfatoriamente este como tantos outros problemas que
nos afligem.
Somos egoístas e orgulhosos, tolos e arrogantes,
corruptos e cruéis porque simplesmente ignoramos de fato quem somos
(Espíritos imortais), de onde viemos (de Deus primeiramente, destinados à
perfeição e felicidade; de outra dimensão e de vidas pretéritas). Por que
estamos aqui (para promover o nosso reajuste de equívocos cometidos no
passado e buscar o desenvolvimento espiritual) e para onde vamos (prosseguir
no ciclo reencarnatório até que, pelo aprendizado sempre crescente, possamos
dispensar tais experiências, quando então seremos praticamente Espíritos
puros e dedicados auxiliares diretos do Pai).
Esta é a causa de tudo, a falta de
espiritualização do homem. O resto, miséria, crueldade, egoísmo, injustiças,
leis imperfeitas, fanatismo, desagregação familiar, ódios, corrupção e tudo o
mais não passam de efeitos, mediatos ou imediatos.
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